Assembléias de Deus

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sexta-feira, 26 de março de 2010

A certeza de sua inspiração


Citar mais a Bíblia Sagrada
Também devemos decidir que vamos citar mais a Bíblia Sagrada. Os sermões devem estar cheios da Bíblia; adoçados, fortalecidos e santificados com a essência da Bíblia. A espécie de sermões que as pessoas precisam ouvir são os que brotam da Bíblia. Se não gostam de ouvi-los, essa é mais uma razão pela qual devem ser pregados para eles. O evangelho tem a singular faculdade de criar o gosto por ele. As pessoas que ouvem a Bíblia de verdade tornam-se amantes da Bíblia. A mera apresentação de textos em conjunto é uma maneira infeliz de fazer sermões; embora alguns o tenham tentado, e não duvido que Deus os tenha abençoado, uma vez que fizeram seu melhor. É muito melhor apresentar os textos, do que despejar os medíocres pensamentos pessoais em uma torrente estéril. Pelo menos, haverá algo sobre o que se pensar e para lembrar se a Palavra Santa for citada; caso contrário, pode não haver nada. Contudo, os textos bíblicos não precisam ser apresentados em conjunto, eles devem ser apresentados de maneira adequada para trazer agudeza e sentido à mensagem. Eles são a força do sermão. Nossas palavras são meras bolinhas de papel se comparadas com o tiro de canhão da Palavra. A Escritura é a conclusão de tudo. Não há argumento depois que sabemos que "está escrito". Para a maioria dos ouvintes, no coração e na consciência, o debate está terminado quando o Senhor fala. "Assim diz o SENHOR" é o fim de qualquer discussão para os cristãos; mesmo os iníquos não podem resistir à Escritura sem resistir ao Espírito que a escreveu. Para ser convincentes devemos falar biblicamente. Pregar apenas a Palavra de Deus
Também estamos resolvidos a pregar apenas a Palavra de Deus. Em grande parte, a alienação das massas ao ouvir o evangelho se explica pelo triste fato de que nem sempre é o evangelho que ouvem quando se dirigem aos lugares de culto, e tudo o mais fracassa em fornecer o que suas almas precisam. Será que você nunca ouviu falar de um rei que fez uma série de grandes banquetes e convidou muitas pessoas, semana após semana? Ele tinha um bom número de servos encarregados de servir sua mesa; e, nos dias marcados, estes saíram e falaram com as pessoas. Mas, de alguma forma, depois de um tempo a maior parte das pessoas não vinha às festas. O número de convidados que comparecia era decrescente; a grande massa de cidadãos dava as costas aos banquetes. O rei indagou e descobriu que o alimento providenciado não parecia satisfazer os homens que vinham olhar os banquetes e, por isso, não vinham mais. Ele resolveu examinar pessoalmente as mesas e os alimentos servidos. Viu muita coisa fina e muitas peças expostas que não eram de seus armazéns. Olhou a comida e disse: "Mas o que é isso? Como esses pratos chegaram aqui? Não são do meu suprimento. Meus bois cevados foram mortos, mas não vejo carne de animais engordados, e sim carne dura de gado magro e faminto. Os ossos estão aqui, onde está a gordura e o tutano? O pão também é de má qualidade, onde está o meu que é feito do melhor trigo? O vinho está misturado com água, e a água não é de um poço limpo". Um dos presentes respondeu: "Ó rei, achamos que o povo estaria farto de tutano e gordura, assim lhes demos osso e cartilagem para pôr seus dentes à prova. Achamos também que estariam cansados do melhor pão branco, por isso assamos uns poucos em nossas casas, nos quais deixamos o farelo e a casca dos cereais. É opinião dos doutos que nosso alimento é mais adequado a esses tempos do que aquele que vossa majestade prescreveu há tanto tempo. Em relação aos vinhos com borra, o gosto dos homens não é esse na época atual; além disso, um líquido tão transparente como a água pura é uma bebida leve demais para homens que estão acostumados a beber do rio do Egito, cujo gosto é do barro que vem das montanhas da Lua". Assim, o rei entendeu porque as pessoas não vinham aos banquetes. Será que esse é o motivo pelo qual a casa de Deus tem se tornado tão desagradável para uma grande parcela da população? Creio que sim. Será que os servos do Senhor têm picado seus restos de miscelâneas e pequenas máculas para com isso fazer uma carne cozida para os milhões de fiéis, e, por isso, estes se afastam? Ouça o resto da minha parábola. O rei indignado exclamou: "Esvaziem as mesas! Joguem todo esse lixo para os cães. Tragam os barões da carne, mostrem minha comida real. Tirem essas bugigangas do salão e aquele pão adulterado da mesa e lancem fora a água do rio barrento". Eles fizeram como o rei mandou, e se minha parábola estiver certa, logo houve um rumor pelas ruas de que verdadeiras delícias reais eram oferecidas ali, o povo encheu o palácio e o nome do rei tornou-se de grande excelência por toda terra. Vamos experimentar esse plano. Quem sabe logo estaremos nos regozijando em ver o banquete do Mestre cheio de hóspedes.

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